Volkstrauertag: Élder Uchtdorf presta homenagem àqueles que morreram em conflitos armados
Durante a cerimônia especial no Cemitério Militar de Fort Douglas, Élder Uchtdorf presta homenagem aos 41 prisioneiros de guerra alemães enterrados lá, assim como a outros que morreram em conflitos armados
Volkstrauertag: Élder Uchtdorf presta homenagem àqueles que morreram em conflitos armados
Durante a cerimônia especial no Cemitério Militar de Fort Douglas, Élder Uchtdorf presta homenagem aos 41 prisioneiros de guerra alemães enterrados lá, assim como a outros que morreram em conflitos armados
Em uma manhã fria e chuvosa de novembro no Cemitério Militar de Fort Douglas, em Salt Lake City, Utah, Élder Dieter F. Uchtdorf se reuniu com pessoas com laços com a Alemanha em todo o mundo, em reconhecimento ao Volkstrauertag: o Dia Nacional da Memória da Alemanha, comemorando “a vida daqueles que partiram.”
A guerra afeta, não só os soldados, mas também famílias, populações e nações, disse Élder Uchtdorf, do Quórum dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
O evento, realizado no domingo, 19 de novembro, homenageou 41 prisioneiros de guerra alemães, que estão enterrados no Cemitério Militar de Fort Douglas, assim como membros das Forças Armadas e civis de todas as nações, que morreram em conflitos armados.
Élder Uchtdorf, acompanhado por sua esposa, a irmã Harriet Uchtdorf, e outros membros da família, disse que, ao se preparar para o evento, ele se perguntou: “Devo ir como quem? Devo ir como alemão? Devo ir como americano? Devo ir como representante militar? “Devo ir como representante da igreja?”
Embora seja sempre tudo isso, ele acrescentou: “Venho hoje como um filho de Deus. Somos todos filhos de nosso Pai Celestial, independente de nossa religião, origem, educação, raça, educação ou situação socioeconômica, somos todos filhos de nosso Pai Celestial.”
Em seus breves comentários debaixo de um guarda-chuva, Élder Uchtdorf falou sobre “aqueles que morreram porque resistiram à tirania, e aqueles que morreram porque se apegaram às suas convicções ou crenças.”
A sociedade tem a tendência de rotular grupos ou indivíduos, disse ele. Hoje, porém, não é um momento de divisões, mas “um momento de reconciliação.”
As pessoas deveriam “lembrar do que aconteceu no passado e se tornarem melhores amigos, melhores vizinhos, melhores cidadãos”. Isto inclui aceitar e proteger os direitos de todos, mesmo daqueles com crenças diferentes, e amar uns aos outros como “filhos do Pai Celestial”.
Ele convidou os presentes na pequena reunião, a se aproximarem de seus “irmãos e irmãs e ajudá-los, da maneira como pudermos, a terem uma vida melhor.”
Isto começa com o perdão. “O perdão é um mandamento”, disse ele.
Então, referindo-se ao dia nublado e frio, clima que reflete o clima da Alemanha, Élder Uchtdorf fez uma linda promessa. “Sabemos que, acima destas nuvens, o sol está brilhando”, disse ele.
Em seus breves comentários, James T. Burton, cônsul honorário da República Federal da Alemanha, pediu àqueles que serviram nas forças armadas de qualquer país, que se ficassem de pé e fossem reconhecidos.
“Nós nos reunimos, não só para prestarmos homenagem àqueles que serviram nas forças armadas, ou que morreram na guerra, mas também para nos lembramos de garantir que as coisas que aconteceram, nunca aconteçam novamente”, disse ele. “Viemos para nos lembrarmos de garantir que o futuro de nossos filhos e as liberdades que são desfrutadas ao redor do mundo sejam mantidas sagradas e seguras. Expresso minha esperança de que esta liberdade arduamente conquistada, e pela qual estes bravos homens e mulheres lutaram e morreram, permaneça disponível a todos, porque a remoção da liberdade de qualquer pessoa é uma ameaça à liberdade de todos.”
O evento também teve a apresentação dos hinos nacionais da Alemanha e dos Estados Unidos, pelo Coro Alemão Harmonie. Lew Cramer, do World Trade Center de Utah, e Franz Kolb, cônsul honorário da República da Áustria, ofereceram as orações de abertura e conclusão evento. G. Paul Kapp executou uma versão para trompete de “Der Gute Kamerad” [O bom camarada].