Como Sione Vaki, jogador da Universidade de Utah, está se esforçando para honrar sua fé, equipe e falecida mãe
Um dos jogadores de futebol americano mais versáteis da NCAA, serviu como missionário santo dos últimos dias em Tonga e Utah
Como Sione Vaki, jogador da Universidade de Utah, está se esforçando para honrar sua fé, equipe e falecida mãe
Um dos jogadores de futebol americano mais versáteis da NCAA, serviu como missionário santo dos últimos dias em Tonga e Utah
A caminho da partida entre a Universidade de Utah e a Universidade da Califórnia em 14 de outubro, os Utes estavam com poucos jogadores na posição de running back devido a lesões.
A comissão técnica sabia que o safety Sione Vaki tinha habilidades ofensivas, tendo visto ele jogar futebol americano no ensino médio, e pediu ajuda ao veloz aluno do segundo ano.
O missionário retornado santo dos últimos dias respondeu correndo 158 jardas e fazendo dois touchdowns, ao mesmo tempo em que jogou uma partida completa na defesa, para ajudar a levar os Utes à vitória de 34 a 14 sobre os Golden Bears.
Desde então, conforme necessário, Vaki continuou a jogar, tanto no ataque quanto na defesa, em vários jogos. Ele foi um herói na emocionante vitória de Utah de 34 a 32 sobre a USC e quase ajudou os Utes a derrotarem Washington, número 4 na tabela. O jogador com dupla função de Antioch, Califórnia, tem sido tão dinâmico que foi nomeado finalista do Prêmio Paul Hornung de 2023, concedido anualmente ao jogador mais versátil do futebol americano universitário.
Em seu coração, o que motivou Vaki ao sucesso nesta temporada foi sua fé, seu amor pelo time e um profundo desejo de homenagear sua falecida mãe, Oto’ota Vaki.
“Para ser honesto, penso nela todos os dias”, disse ele. “Quero poder vê-la novamente, então é uma questão de dar tudo de mim enquanto estou aqui, mental, física e espiritualmente. Então penso nela com muita frequência.”
Dois desejos finais
Vaki cresceu como o mais novo dos 11 filhos de Piuleini Vaki e Oto’ota Vaki. Uma coisa que ele disse apreciar em ser o mais jovem é ter aprendendido a ser observador.
“Todos os erros que você gostaria de cometer, seus irmãos mais velhos já os cometeram”, disse ele rindo.
Sua mãe era “uma mulher sem nenhuma queixa”. Ele disse que ela trabalhava seis, e às vezes sete, dias por semana como cuidadora em uma casa de repouso e raramente estava em casa. Às vezes, eles conseguiam vê-la se a visitassem no trabalho.
“Ela sempre tinha um sorriso no rosto, mas eu sabia que ela estava sofrendo. Ela estava cansada, mas nunca demonstrou isso”, disse ele. “Espero que eu esteja fazendo um bom trabalho e que ela esteja sorrindo para mim enquanto tento vencer minhas batalhas.”
Oto’ota Vaki faleceu de câncer em 2016.
Sione disse que sua mãe tinha dois desejos finais para ele: servir missão para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e ir para a faculdade.
Aprendendo a ‘ser uma luz’
Vaki atendeu aos dois pedidos de sua mãe.
Ele se comprometeu a jogar futebol americano para a Universidade de Utah em fevereiro de 2019, antes de iniciar sua missão.
Como muitos missionários durante a pandemia da COVID-19, Vaki serviu em duas áreas do mundo. Ele passou os primeiros cinco meses na Missão Tonga Nuku’alofa antes de ser transferido para a Missão Utah Salt Lake City Oeste.
Com planos de jogar futebol americano e um irmão morando em Utah, o estado pareceu um segundo lar. Ele passou parte de sua missão em West Valley City.
“Acho que foi o Pai Celestial me dizendo que era aqui que eu precisava estar”, disse Vaki.
O serviço missionário ajudou Vaki a desenvolver uma personalidade mais extrovertida, disse ele.
“A missão me abriu para poder me comunicar e falar com todos, e apenas tentar ser uma luz para aqueles ao meu redor, tentar ser um exemplo”, disse Vaki. “Eu não sou o melhor nisso. Mas a missão definitivamente me ajudou a tentar melhorar o dia de todos, de todas as maneiras possíveis.”
‘Resistência mental’
Depois de sua missão, Vaki retornou ao futebol americano sem problemas. No primeiro ano, disputou todas as 14 partidas, incluindo cinco como titular, em diversas posições da secundária defensiva.
Este ano, por ter jogado em duas funções diferentes, Vaki aprendeu a contar com outra característica desenvolvida no campo missionário: a resistência mental.
“É [preciso ter] muita resistência mental para ter energia e vigor para jogar nos dois sentidos, [defesa e ataque]”, disse ele. “Você ficará cansado de qualquer maneira.... É apenas uma batalha mental e você precisa encontrar uma razão maior do que você mesmo.”
Além de descansar e se recuperar adequadamente, Vaki se sente abençoado por ler suas escrituras constantemente.
“Sempre preciso de uma boa palavra antes de cada jogo”, disse ele. “Atualmente estou lendo os quatro evangelhos. A vida e o ministério de Cristo me ajudaram tremendamente a compreender tudo o que Ele foi capaz de suportar. Ler e ponderar sobre o ministério de Cristo me ajudou a dizer que ‘posso superar isso.’”
‘É sempre uma questão de equipe’
Refletindo sobre sua experiência em Utah, Vaki disse que adquiriu uma maior compreensão da humildade e do trabalho em equipe.
“É sempre uma questão de equipe. Nunca seria capaz de fazer isto sozinho na vida. Você aprende isso no evangelho e também no futebol americano”, disse ele. “Nunca se trata apenas de você, e acho que isso é a melhor coisa, porque haverá momentos em que você sentirá que não é bom o suficiente ou que esta não é a opção certa para você, mas a equipe e Cristo estarão sempre lá para elevá-lo e dizer que você não está sozinho.”